terça-feira, setembro 25, 2007

O rapaz que estava em casa

Corrompiam-no filmes de fornicanço. Gemia e gemia, até sentir que a pila ia explodir entre os dedos. Mas um dia a porta de casa abriu de repente, e o rapaz que estava com a pila em riste olhou aterrado para o companheiro, igualmente estupefacto!

sábado, setembro 01, 2007

– happy endings –

Ícone gigante do hedonismo que nada deve à subtileza, Quim Barreiros urrava por baixo daquela sua monumental bigodaça, sem imaginar que, nos subúrbios da nação, uma mulher soltava pesadas lágrimas sobre uma carpete com milhões de milhões de milhões de milhões de milhões de micróbios.
Triste arranque de tarde para esta senhora, mãe do rapaz que, mais do que ela, se devota às canções do rei do Pimba e que, se também ali estivesse, teria rejubilado ao som daquele novo cântico. Mas ele estava com os azeites, pois queria meter um piercing na orelha – o que a mãe recusava veemente, consumida de desgoto! – para se sentir confiante e enfim apto a domar meninas da aldeia.