sexta-feira, junho 29, 2007

Ele é Dom, e mais não digo

"A quantidade de moscas é sempre directamente proporcional à quantidade de merda" – papo-seco.

PUM!

Que grande merda! Aquele desgraçado, nem o rabo assentara na loiça, já libertara um jorro de diarreia que tudo cobriu – azulejos, chão, piaçaba, papel higiénico, ele próprio punido pelo seu remédio. Tudo menos a sanita, que de resto importava acertar.

quinta-feira, maio 24, 2007

You're now chatting with God

"I poo all over you", ao que Deus respondeu "You're not the boss of me!". Nem estava interessado em sexo, nem sequer num mísero broche. Aquele nariz de divindade all migthy não é do tipo que ande por aí a roçar numa pila que cheire a peixe.

quinta-feira, maio 17, 2007

A WHOLE BUNCH OF BULLSHIT

Janotas com colhões atrofiados. E janotas a cavalo. Oh fun. Here comes blood. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis. Sete. Touros esquartejados.

sábado, maio 05, 2007

Hmm... Hum...

Veio ao mundo pela frente, e partiu por trás. Que comera ao pequeno-almoço?
De tarde, no local de trabalho, não se mexia com receio de detonar a bomba que carregava nas tripas. Não se levantaria com medo de soltar uma "descarga emocional"! E terá pensado "aguento! aguento!" a criatura que, horas depois, de urgência no hospital, viria a padecer com um nó nos intestinos assinado por todos os peidos que não soltara na derradeira tarde.

sábado, abril 21, 2007

Glory

No ar havia uma promessa de dia glorioso, era tão certo como ele ter as calças cobertas de merda.
Pisara um generoso acervo de cocó dias antes, e sabia que os ténis que o irmão lhe oferecera estavam cagados. Era, sem dúvida, do melhor excremento humano: um tudo-nada rijo, a soltar um perfume tão dilacerante que as pedras da calçada se erguiam para lhe dar passagem. Mas como chegou às calças, quase até à zona do joelho, não sabe.

sexta-feira, abril 13, 2007

SELFservice



O telefone tocou pouco passava do meio-dia. Do outro lado da linha uma voz pediu... um Porto Ferreira!

sábado, março 24, 2007

For the love of gaming



Link, Sonic, Mario, toda a praga Ryu e Ryo... Uma paixão arrebatadora que despoltava com o premir do botão Start. Certa vez suplicou por uma Sega Saturn aos pés da progenitora, dedicando-lhe juras de escravidão doméstica e pinturas inspiradas em autocolantes de cadernetas Panini, querendo, enfim, amolecer a razão materna que lhe parecia francamente exagerada.

Cala-te pobre, no hay dinero! A tua mommy não caga ouro. Ama os teus sapatos de missa, conserva esses talões do Dia e não invejes o próximo – eles há com a mão na massa, às vezes cheques pré-datados, e cortes de cabelo que nem António o Galinha, por quinhentos escudos, compunha inspirado por detrás dos seus óculos garrafais.

domingo, março 11, 2007

Hourin



Um gesto pela mulher nele que come cenoura por vaidade.
É uma personagem arredada do seu sexo. Não discute jogos da bola, nem percebe por que certos homens se pronunciam adeptos de caça, e que isso gere longos monólogos em revisão dos aspectos que fazem desse desporto bárbaro sucesso ou fiasco, enquanto se servem de uma bancada inteira no ginásio para espalhar seus pertences. Mais depressa imagina-se às voltas no cimo de montes a cantá-los vivos.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Final Fantasy



Devia tê-la deixado passar. Afinal, ela estava grávida. Mas ele também: grávido de merda pronta a nascer de mergulho olímpico para uma sanita, e dessa para a convidativa rede de esgotos. Desceria as escadas primeiro! E logo a merda a marchar rabo fora.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Ao post no fundo da página, um sentido obrigado – e que S. Libânio nos acuda!

O oceano era perfeito para ele fazer cocó. E nenhum dos banhistas suspeitaria. Quem se molha à espera de levar com esterco nas ventas?
A sequela do episódio rompeu quando aquele acervo de borra flutuante promoveu uma vítima a sanita, que se fez ouvir na praia – "Aiiii", e foi logo socorrida pelo autor do crime a interpelar “quem foi o porco, quem foi o porco?" no tom com que Pilatos se inocentou.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Nocturne



– This is how a pimple dies. With thundreous applause.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

"la la la" é importante


Venha de lá o pote de ouro, Sr. Arco-Íris. E já agora a Judy Garland. Pronto, pode ser só a Judy Garland!
Do santificado milagre da concepção nasceu uma "coisa 2n", que se masturba sem ninguém suspeitar, a menos que se confira traços de sémen abandonado na água que logo se pintou amarela.
De qualquer maneira – e não serei o único a partilhar desta opinião –, esta "coisa" não está agarrada a um cavalo.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Diário interestelar – Lord Pimple, um intruso na Galáxia Mucosa




– ""You're going to die here you know. Convenient."

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Pilates

Farto daqueles despertares enervados! Esqueceu tudo. Não haveria mais banhos gelados matutinos, nem sessões de ginástica a horas indecentes até para pássaros madrugadores... Cagou nisso. Mas cagou mesmo, tipo lamaçal infecto de diarreia. Para acordar da manhã, teria apenas que abrir os olhos.

domingo, janeiro 07, 2007

lovely lonely



– "Wonderful pimple! Either I'm going to kill her or I'm beginning to like her"

quinta-feira, janeiro 04, 2007

whoo-hoo

Rapaz asseado, um pouco assado também – não, muitíssimo assado, a ponto de sentir que a água do banho o corta pelo rego – tranquilo na paz da pombinha santa, a limpar os ouvidos com cotonetes. Esta lida ele quase nunca se obrigou. Não com esses objectos pouco precisados. Mas eis que, por uma vez, dispôs de quatro cotonetes inteiros! Quatro, milagre feito. Três cor-de-rosa e um azul, entre imensas possibilidades na escolha que se procedeu aleatória, só considerando as duas tonalidades, e ele terá pensado nisso. Meditou ainda na transparência que se apossa lenta da sua dentadura. Como se chamava aquela pasta de dentes da publicidade?

sexta-feira, dezembro 29, 2006

utilis, accomodus

Um lugar de bacia e urinol justapostos, apenas a sanita faltava a escassa medida. E que prático! – "Que prático", pensou na disposição das peças enquanto a urina soltava vapor e um violento fedor a enxofre, no vale onde os homens recebem roupa interior, calças de flanela, eventualmente um casaco pelo Natal.

sábado, dezembro 16, 2006

Colossais dejectos humanos

PUM! Mas haveria berlindes, quiçá escudos em moedas, no meio da merda que tresandava infesta, ou nos intestinos de quem por deus nosso senhor teve buraco para aquela borra toda?