quinta-feira, dezembro 22, 2005

mysteries

Sonhei que o nosso benquisto PM podava as àrvores do quintal da casa onde cresci. Lutava contra a rebeldia das ramagens, servindo-se de um lenço para enxutar a testa húmida. Acontece que, apesar daquele seu ar de fiel jardineiro, ele era na verdade um dragão. Pelo menos era a imagem que ele tinha de si: um dragão esguio, muito comprido, como o de A Viagem de Chihiro mas verde, que provocava tormentas de ervas silvestres e tábuas de cercas improvisadas de cada vez que levantava voo.
Para mim não passava de um drogado com cabelo à escovinha e a pele tingida de um azul insalubre.

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