terça-feira, julho 04, 2006

Pára tudo!

Cinco minutos faltavam. Mas a comida que restava obrigava a três vezes mais esse desconto, para ser mastigada como deve ser. No entretanto, se só considerasse terminar a refeição, o tempo passaria por ele a voar. Por isso contou os segundos – um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze... Pareceu-lhe uma eternidade! Quando o tempo terminou, próximo dali, um bando de moscas dançando sobre cocó que um senhor ou senhora, o companheiro do canino, autor de tão abastado esterco, fora incapaz de deitar no lixo.

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