sexta-feira, outubro 27, 2006

Cátia, a barata

Com o tampo levantado e sem registo de uso prévio, a sanita pronta a ser usada. Mas não! Devia evitá-la e passar à do lado. Nem que fosse para mijar. Ao menos estaria a seguro da criatura que habitava as paredes do outro cubículo – um corpo inerte, encerado, a que um majestoso par de antenas vacilantes dava como vivo. "Cátia", baptizou o bicho sem primeiro lhe reconhecer o sexo.

Sem comentários: