terça-feira, março 30, 2010

in the garden

Guiado pela luz fusca que emanava do jardim, no rasto daquele que já fora seu amor (e primeiro na verdade), entre flores a brilhar intermitentes no escuro como pirilampos, e os dedos da mão fechada como se estivessem entrelaçados nos dedos de alguém caíram, questionou-se sobre o motivo dos pirilampos morrerem tão jovens.
Não haveria outras histórias nem silêncios partilhados. Beberia daquela névoa luminosa tentando libertar-se de toda a mágoa. Atravessou as cortinas que esvoaçavam à saída do jardim e foi engolido pela luz do dia.

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